Penso que: A mais antiga de todas as sociedades e a única natural é a da familia. Mesmo assim, os filhos só estão ligados ao pai enquanto precisam dele para sobreviver. Tão logo cessa tal necessidade, esse vínculo natural se dissolve. Se continuam unidos, não é mais naturalmente, é voluntariamente. Um vínculo de amor. O amor dos pais pelos filhos equivale aos cuidados que dispensam a eles. O amor dos filhos ao vínculo voluntário e aos cuidados que dispensam para os pais.
Retornei hoje de Ribeirão Preto/SP. Neste período em que estive lá, provei dos cuidados de Deus, novamente. Este cuidado todo me constrange. Minha natureza caída anela pelo perígo. O pecado pulsante tenta reviver o corpo da minha morte. Todos os dias este corpo está diante de mim. A velha natureza me conduz a abismos. Mas o cuidado do meu Pai me surpreende. Vai além do que eu penso. Me protege. Quase que obrigatoriamente me fazendo caminhar em seus caminhos. Mesmo assim insisto em tropeçar. Insisto em seguir caminhos tortuosos. E como era previsto por Ele. Caio e me machuco. Sinto as fraquesas e dores do meu orgulho. Sinto o cheiro podre da morte. Mas Ele que venceu a morte. Ele que venceu o inferno. Ele que venceu o pecado. Me levanta. Estende suas mãos para mim. Me cobre com seu manto vermelho de amor e perdão. Da agonia vejo sua luz brilhar e romper as densas trevas que me cingiam. Ele diz: Filho meu, estou aqui. Eu te amo.
Tenho total liberdade de ir para aonde quero. Mas digo a vocês e, a tantos quantos souberem desse texto. Quero ir para a sombra do meu Pai. Quero continuar sob Seus cuidados. O vínculo que nos une é perfeito. É o amor. E por este vínculo permaneço. Continuarei com Ele até o fim. Cuidando dos Seus interesses. Caminhando em Seus caminhos. Amando-o pois primeiro fui amado por Ele.
A ti meu Pai eterno, digo: Entrego minha vida. Apenas devolvendo o que me deste.
Isaias Bosco
Engrandecei a Deus na adoração
Há 13 anos
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